"A noção de "paisagem", abordada à exaustão pela obra de Coimbra, é talvez a ocorrência mais
óbvia no quadro de uma prática que, não raro, opera no limite entre arquitetura e tudo aquilo
que o discurso da arquitetura, por costume ou precaução, não se dispõe a incorporar."
(Otavio Leonidio - 2015)
"Certo cientificismo paira sobre a exposição (Museu:observatório), mas de uma maneira
surpreendente: criando uma linguagem científica de acesso livre e direto, sem ser um dialeto
para poucos, e possibilitando uma experiência imediata de encantamento e adesão."
(Renata Marquez - 2011)
"... a obra de Coimbra participa de uma genealogia de experiências que, a partir de estratégias
reflexivas, voltam-se menos a criar obras a serem objeto de fruição nos museus do que a
problematizar os modos como essa fruição é organizada, mobilizada pelas instituições."
(André Brasil - 2011)
"As imagens de nuvens funcionam como elemento estrutural nos trabalhos de Edu Coimbra,
não são resíduos ou documentação."
(Glória Ferreira - 2004)
"Perpassa a poética de Edu Coimbra a ideia de que ao sobrepormos a linguagem ao mundo,
termina-se por efetuar uma inevitável confusão entre ambos os termos."
(Agnaldo Farias - 2000)
"É através da associação de cadeias de imagens e objetos que Eduardo Coimbra aponta a
importância do que constitui a ‘circulação de energia’ de uma instalação, tornando claro o
aspecto de fluxo que aproxima matéria, vida e pensamento."
(Ricardo Basbaum - 1998)
"O mundo de Eduardo Coimbra é uma espécie de ‘engenharia do sonho’."
(Ligia Canongia - 1997)